J.W. Rochester

,

Segundo os espíritas, J. W. Rochester (Espiríto) é o espírito cujos textos são psicografados pela médium russa Vera Kryzhanovskaia, de 1885 a 1917, e o autor espiritual de vários livros.
Este seria o espírito do poeta britânico John Wilmot, 2o. conde de Rochester (Ditchley, 1 de abril de 1647 — 26 de julho de 1680).

A médium psicografou 51 romances assinados por Rochester, muitos deles traduzidos para o português e, atualmente no Brasil, publicados pela Editora do Conhecimento, a FEB, a Lake, o Correio Fraterno, a Lumen e a Boa Nova.

Os romances englobam variados períodos históricos, desde a Assíria, passando pelo Egito, Pompeia, Roma, a Grécia da Idade Antiga, a Europa da Idade Média, a França da Renascença e de Luís XI de França, além de cenários dos primórdios do século XX e ainda romances que abordam vida extraterrestre e exploração a outros planetas.

No Brasil, o médium espiritualista Jan Val Ellam alega ter transmitido recados espirituais atribuídos a Rochester, presentes em Muito Além do Horizonte e Nos Bastidores da Luz, v. 1 e 2, ambos da Zian Editora.

Conde J.W. Rochester em vida:

John Wilmot Rochester, Conde de Rochester, célebre almirante sob o reinado de Carlos II, da Inglaterra, nasceu em 1 ou 10 de abril de 1647 (não há registro da data precisa). Filho de Henry Wilmot e Anne (viúva de Sir Francis Henry Lee), Rochester parecia-se com o pai, no físico e no temperamento, dominador e orgulhoso. Henry Wilmot havia recebido o título de Conde devido ao seu empenho em levantar dinheiro na Alemanha para ajudar o rei Carlos I a recuperar o trono, depois de ter sido obrigado a deixar a Inglaterra.Quando seu pai morreu, Rochester tinha 11 anos e herdou o título de Conde, pouca herança e honrarias.

O jovem J.W. Rochester cresceu em Ditchley entre a bebida, as intrigas do teatro, as amizades artificiais com os poetas profissionais, a luxúria, os bordeis de Whetstone Park e a amizade do rei a quem ele desprezava.
Sua cultura, para época, foi ampla: dominava o latim e o grego , conhecia os clássicos, o francês e o italiano.


Em 1661, com 14 anos, saiu do Wadham College, em Oxford, com o título de "Master of Arts". Partiu, então, para o Continente (França e Itália) e tornou-se uma figura interessante: alto, atraente, inteligente, charmoso, brilhante, sutil, educado e modesto, característicos ideais para conquistar a frívola sociedade de seu tempo.


Quando ainda não contava com 20 anos, em janeiro de 1667, casou-se com Elizabeth Mallet. Dez meses após, a bebida começava a afetar seu caráter. Teve quatro filhos com Elizabeth e uma filha, em 1667 com a atriz Elizabeth Barry.


Vivendo as mais diferentes experiências, desde combates à marinha holandesa em alto mar até envolvimento em crime de morte, a vida de Rochester seguiu por caminhos de desatinos, abusos sexuais, alcoólicos e charlatanismo, um período em que atuou como "médico".
Quando contava com 30 anos, Rochester escreve a um amigo companheiro de aventuras relatando estar quase cego, coxo e com poucas changes de rever Londres.Em uma rápida e curta recuperação, Rochester retorna a Londres.


Pouco tempo depois, agonizante, realiza sua última aventura: chama o sacerdote Gilbert Burnet e ditalhe suas memórias. Em suas reflexões finais, Rochester reconhecia ter vivido uma existência iníqua, cujo fim lhe chegava lenta e penosamente em razão das doenças venéreas que lhe dominavam.


Conde de Rochester morreu em 26 de julho de 1680. 


Fonte 1
Fonte 2

Livros :

A Filha Do Feiticeiro
A Flor Do Pântano
A Ira Divina
A Lenda Do Castelo De Montinhoso
A Morte Do PlanetaA Noite De São Bartolomeu
Bem Aventurados Os Pobres De Espírito
Do Reino Das Sombras
Dolores
Episódio Da Vida De Tibério
Na Fronteira
Naema , A Bruxa
No Castelo Da Escócia
Nova Era
O Elixir Da Longa Vida
O Terrífico Fantasma
Os Legisladores
Os Luminares Tchecos
Os Magos

0 comentários to “J.W. Rochester”

Postar um comentário